Lendo e Recriando Contos e Crônicas

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Minha amiga Flicka




Num dia de Sábado ensolarado, estava na fazenda do meu avô Neto.
Lá tinha vários cavalos, más em especial tinha uma égua linda, Flicka.
Adorava montar nela, era como se tivesse uma conexão entre eu e ela, a gente conseguia se entender.
Flicka era uma égua muito complicada e feroz, ninguém montava nela a não ser eu.
Eu morava na cidade com minha mãe até então ela morrer.
Tinha 16 anos quando ela faleceu.
Tive que ir morar com meu avô na fazenda.
Não demorou muito tempo para Flicka e eu nos tornamos melhores amigas.
Acordava todos os dias cedinho para cuidar dela, dar banho, comida, fazer ela nadar, pois o campeonato, onde Flicka ia se apresentar estava perto e ela tinha que estar preparada.
Chegando finalmente o tão falado campeonato, faltando só dois dias, ela quebrou o cercado da fazenda vizinha.
O fazendeiro ficou furioso e deu queixa a Polícia.
Ele queria que meu avô desse Flicka a ele em troca dos danos que ele tinha dado, pois não era a primeira vez que cavalos do meu avô quebravam as cercas.
Fiquei furiosa, não queria deixar que a égua fosse levada, porque ela era a minha única amiga.
Chorei, fiz de tudo, más não teve jeito, ou o fazendeiro levava a Flicka ou eu avô perdia sua fazenda.
Flicka teve que ser levada pelo fazendeiro Jonh.
Inconformada, fui de madrugada à fazenda do jonh e peguei a Flika.
Levei-a para bem longe.
Nas terras de vovô havia esconderijos.
Quando o fazendeiro tinha dado de conta do sumiço da Flicka, ficou furioso.
Mandou todos os seus capatazes ir a procura dela, mais nada de encontrá-la.
Logo pensou que eu tinha seqüestrado a égua.
Ele veio aqui na fazenda á procura dela, como não encontrou me acusou gritando.
Respondi que não sabia que ela tinha fugido.
Logo mais tarde, fui ver a Flicka no seu esconderijo.
Levei-a para o outro lado da fazenda, onde tinham muitos cavalos selvagens.
Tive que deixar a Flicka ir embora, eu não tinha outra opção mais favorável.
Não a deixaria jamais nas mãos do fazendeiro, pois ele iria maltratá-la.
Anos depois, estava andando pela fazenda, quando escutei relinchos á frente.
Corri rapidamente, pois escutei uma voz conhecida.
Logo vi a Flicka, mais linda do que nunca.
Chorei de saudades dela, abracei, beijei.
Flicka foi embora junto com os cavalos selvagens.

4 comentários:

  1. Olá cinara gostei muito da sua crônica bastante enteressante.
    um abraço Josineide.

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  2. Muito obrigada Josineide.
    outro abraço !

    Cinara Lopes.

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  3. Oi, Cinara!

    O seu texto possui um bom enredo, mas você fragmentou. O texto se assemelha a prosa ou versos?
    Abraços virtuais

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  4. Oi cínara sua crônica e muito linda.
    Aguida patrícia

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